Medos...

O processo de reeducação tem sido bem complicado, por três motivos.

Dois deles já eram esperados por mim, afinal os exercícios físicos estão ficando intensos a cada mês, já que meu condicionamento tem melhorado muito e a dieta restrita durante 20 dias. Continuo não sentindo fome, mas senti certo impacto na mudança e com relação aos exercícios vejo que estou me tornando mais forte e tenho que conviver com algumas dores normais após a carga de exercícios.

Mas o motivo que mais tem me preocupado é o seguinte: o medo de fraquejar, o medo de relaxar.

Eu já percebi claramente os meus resultados, tenho fotografado meus momentos e feito o comparativo. Aí embaixo vocês podem ver uma das fotos, vou mostrar apenas um ângulo.

Fazer esse comparativo tem duas moedas, a primeira é que você realmente está alcançando metas e objetivos e a segunda é “Ah, já consegui bastante. Posso relaxar um pouco”. Eu simplesmente tenho pavor dessa segunda moeda, pois sempre foi nela que derrapei em todas as minhas tentativas de perder peso nos últimos 10/15 anos. Sim, estou nessa luta a bastante tempo, mas quando comecei dessa vez, fiz uma promessa, que nunca tinha feito nas outras “Juro que desta vez será diferente e definitivo”.

Então tenho redobrado a minha atenção, pois a vontade de comer coisas fora da dieta também estão redobrando. E aí, entramos na batalha da emoção e do coração, da vontade de sucumbir aos desejos e a vontade de se manter firme no objetivo.

Eu sabia que essa fase ia chegar, só não esperava que fosse agora.

Sigo lutando, pois só quem já teve problemas de peso sabe do que estou falando. Assistindo ao programa “Quilo por Quilo” do Home & Health, o preparador físico dizia mais ou menos isso “seus amigos, sua família, eles vão te apoiar, mas eles nunca vão entender a dimensão disso se eles nunca passaram pelo mesmo problema”. 

Então é o velho ditado “cada um sabe o peso da cruz que carrega”.